quarta-feira, 17 de junho de 2009

99 - RISCO, ARISCO & CORISCO


Esta peça ja havia sido montada com sucesso de crítica e de público em 1981. A peça foi indicada em várias categorias do Tibicuera. A Débora Finocchiaro ganhou Melhor Atriz Coadjuvante e eu ganhei o troféu de Melhor Direção. A peça realizou várias temporada, viagens e teve uma carreira longa e brilahnte.
Embalado pelo sucesso da montagem anterior, quando se pensou em montar um espetáculo infantil no Depósito de Teatro surgiu logo a idéia de remontar o Risco. Assim, enviei um projeto para o Fumproarte e foi aprovado. Então, remontamos a peça. e estreamos no Projeto de Circulação da Cida Herok. Ainda não era o Lâmpada Mágica e ainda não tinha por trás o patrocínio da AES Sul. A Cida estava plantando. Fizemos apresentações em Santa Maria e arredores, e depois estreamos a peça no Teatro Renacença aqui em Porto Alegre.
Do elenco da montagem original ficou só a Adriane Azevedo, no papel de Corisco. Entraram a Liane Venturella e a Sandra Possani para formar o trio, fazendo Risco e Arisco. Entrou a Maria Falkembach para fazer os personagens femininos. Entrou o Serginho Etchichury para fazer os personagems "maus". O Serginho ja havia feito outros papéis em peças infantis, mas chegou a conclusão que era demais pra ele e pediu pra sair. Deixou pra comunicar esta decisão faltando um mês pra estréia. Causou um stress no grupo e um decréscimo na montagem. Fiquei puto, e entrei no lugar dele porque era a solução mais fácil já que eu conhecia bem a peça e ja decorara os textos dirigindo os ensaios. Acabei adorando fazer. Mais tarde a Adriane saiu, a Maria passou a fazer o Corisco, além dos seus personagens femininos. Ou seja, resolvemos entre nós.
Também nesta montagem o espetáculo teve uma enorme aceitação de crítica e público. Estreamos no interior participando de um projeto de circulação mantido pela Cida Herok. Ainda não era o polpudo Lâmpada Mágica. Ainda não tinha a AES Sul por trás, bancando.Eram tempos bem mais duros. A Cida estava plantando as sementes do Lâmpada Mágica. Em Porto Alegre, estreamos no Renascença e depois fizemos várias temporadas por aí e inclusive no Depósito de Teatro.
A peça acabou em Blumenau onde tanto o espetáculo, quanto todos nós, fomos destruídos por um grupo de doutores em teatro infantil que analisam as peças que passam por lá. Ainda tentamos fazer uma temporada na Casa de Cultura, mas não deu certo. Blumenau abalou nossa confiança.

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